Imagem: Deviantart |
Por Germano Xavier
todos os dias dedicatórias escritas
todos os dias palavras repetidas
todos os dias a mesma ânsia e dor
uma estrada interminável que não andamos
uma rua escura na claridade de um dia ao meio
um silêncio inteiro agudo e promíscuo
nadas realmente pequenos que nos contam
nadas perfeitamente reparáveis pelo tamanho
nadas fronteiriços em escape enquanto planos
são mais as flores semeadas
são muitas as vistas sem ocasos
são tantas as vidas que já fomos
infinitamente plenas de perdão
Um comentário:
E são os nadas que tantas vezes são tudo que nos impedem. Demais esse poema, demais mesmo.:*
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