Por Germano Xavier
O sonho do poema,
o seu maior sonho,
é o sonho da coexistência,
o sonho da confluência total.
O poema sonha ver sua matéria palávrica
tornar-se baú de imagens
na cabeça do homem.
O poema sonha desesperar-se
e jamais ser encontrado
(o poema sonha mesmo
é em se deixar encontrar
pelas crianças curiosas...
pelas crianças curiosas que existem em nós).
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