Por Germano Xavier
eu choro a dor de
um poema
mal sentido
porque poemas ferem
com suas armas invisíveis
porque poemas,
quando não bebidos,
quando não comidos
em sua inteireza,
são abscessos nojentos
e intratáveis.
eu choro a dor de
um poema,
cada um que nasce
e que não nasce
no profundo dum homem
e que não caminha
os seus limites inatingíveis
eu choro a dor de
um poema
e, principalmente,
eu choro,
muito,
a dor dum homem
sem poesia.
2 comentários:
Nossa a poesia em carne viva, meu caro! Maravilhoso seu poema!
OI GERMANO!
ACHEI TEU POEMA LINDO, VIVER SEM POESIA, É TRISTE MESMO.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com/
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