Por Germano Xavier
Às mansas, a alimária que somos-sou
perde voz doce ou se esconde no vergel-primeiro.
Riam no Novo Ano, riam! – gritam os bobos.
Encômios de homem em comissão de lâmpadas,
desde quando mágicas?,
nem assim aberto está o clarão.
Quem curia a própria curiosidade é solerte
de espírito, pois enxerga nos seus gabos
a máquina fremente do fazer rir-vazio.
É simpleza de quem sabe e só
quem granjeia suas roças aos que nasceram para o amor
pode com esta escorribanda diabólica para quem-não.
Nestes fragmentos vagos de tua prédica mística –
oh, Homem! – nesta tua pátina renascentista
de se embarrocar ordinariamente e não-ser nem conseguir,
ainda viceja, mesmo que lentamente,
o visgo de teu imortal nascedouro: o caos.
7 comentários:
Crédito da imagem:
"36- nine years and counting
by *BridgetCross"
Deviantart
Felicidades... meu caro
Belo fato poético ...
Feliz 2011 !
Bjo.
Germano,
Te desejo um Feliz 2011...cheio de paz e felicidades em sua vida.
abraços
Germano,
adorei, como sempre. Um 2011 maravilhoso para você e os seus. Beijos com carinho
Eis que a tintura se desfaz com o passar das luzes pondo à mostra quão perecível é o espetáculo. Isso quando a cegueira não é crônica. Toda semelhança não é mera coincidência.
Das bandas de cá, o meu abraço
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