Por Germano Xavier
Li, recentemente, três livros infantis realmente muito empolgantes e até, em um dos casos, emocionante. São eles: “Chapeuzinho Amarelo”, de autoria de Chico Buarque e ilustrado por Ziraldo, “Adivinha quanto eu te amo”, de autoria de Sam McBratney e ilustrado por Anita Jeram e “A festa no céu”, conto do folclore brasileiro reescrito e ilustrado pela escritora Angela Lago. O primeiro é uma reinvenção do famoso conto de fadas clássico “Chapeuzinho Vermelho”, que sofreu impacto fortíssimo na esfera de sua popularização a partir da adaptação feita pelos irmãos Grimm. O músico e escritor Chico Buarque cria uma personagem que alterna o medo parcimônico de si mesma para com as coisas criadas pela sua imaginação com a descoberta de que o medo é uma coisa que só pode ser vencida a partir do instante em que se encara a essência desse mesmo medo. Chapeuzinho Amarelo morria de medo do lobo até o dia em que o conheceu. Dali em diante, frente a frente com o monstro que povoou sua mente por muito tempo, ela faz do lobo o que ela quer, literalmente. “Adivinha quanto eu te amo” é a história, das três, que mais burila com o emocional do interlocutor. Num diálogo rápido entre o Coelho Pai e o Coelho Filho, o amor entre os dois se transforma no centro das atenções durante o transcorrer das páginas. O Coelho Filho quer provar ao pai que o ama mais que ele o ama, por intermédio de comparações inusitadas, mas por fim dá-se um interessante desfecho que, claro, não vou contar aqui. Por último, “A festa no céu” narra a história de uma corajosa tartaruga que resolve criar uma alternativa para ir à uma festa no céu, lugar onde só os bichos que possuíam asas podiam chegar. Escondida dentro de um violão, que foi levado lá para cima pelo vôo do urubu-rei, a tartaruga consegue chegar à festa, com muita astúcia, mas é descoberta pela mesma ave que a carregava na volta para a terra, e algo muito interessante é revelado. Enfim, para quem gosta de ler e que também não rejeita um bom livro infantil como tira-gosto, estão aí três boas pedidas para o fim do ano. São também três indicações preciosas para presentear aquela criança especial que vive em algum canto deste mundo de situações inimagináveis...
Li, recentemente, três livros infantis realmente muito empolgantes e até, em um dos casos, emocionante. São eles: “Chapeuzinho Amarelo”, de autoria de Chico Buarque e ilustrado por Ziraldo, “Adivinha quanto eu te amo”, de autoria de Sam McBratney e ilustrado por Anita Jeram e “A festa no céu”, conto do folclore brasileiro reescrito e ilustrado pela escritora Angela Lago. O primeiro é uma reinvenção do famoso conto de fadas clássico “Chapeuzinho Vermelho”, que sofreu impacto fortíssimo na esfera de sua popularização a partir da adaptação feita pelos irmãos Grimm. O músico e escritor Chico Buarque cria uma personagem que alterna o medo parcimônico de si mesma para com as coisas criadas pela sua imaginação com a descoberta de que o medo é uma coisa que só pode ser vencida a partir do instante em que se encara a essência desse mesmo medo. Chapeuzinho Amarelo morria de medo do lobo até o dia em que o conheceu. Dali em diante, frente a frente com o monstro que povoou sua mente por muito tempo, ela faz do lobo o que ela quer, literalmente. “Adivinha quanto eu te amo” é a história, das três, que mais burila com o emocional do interlocutor. Num diálogo rápido entre o Coelho Pai e o Coelho Filho, o amor entre os dois se transforma no centro das atenções durante o transcorrer das páginas. O Coelho Filho quer provar ao pai que o ama mais que ele o ama, por intermédio de comparações inusitadas, mas por fim dá-se um interessante desfecho que, claro, não vou contar aqui. Por último, “A festa no céu” narra a história de uma corajosa tartaruga que resolve criar uma alternativa para ir à uma festa no céu, lugar onde só os bichos que possuíam asas podiam chegar. Escondida dentro de um violão, que foi levado lá para cima pelo vôo do urubu-rei, a tartaruga consegue chegar à festa, com muita astúcia, mas é descoberta pela mesma ave que a carregava na volta para a terra, e algo muito interessante é revelado. Enfim, para quem gosta de ler e que também não rejeita um bom livro infantil como tira-gosto, estão aí três boas pedidas para o fim do ano. São também três indicações preciosas para presentear aquela criança especial que vive em algum canto deste mundo de situações inimagináveis...
5 comentários:
Gosto muito de comprar livros infantis, até porque têm a ver com a minha profissão, já que sou professora da escola primária.
Desses três de que fala tenho o "Adivinha quanto eu gosto de ti", é esse o título em Portugal. É um livro muito bonito, não só pelo texto, como pelos desenhos tão cheios de ternura.
É um mimo.
Tenho pena de não conhecer os outros. Não sei se algum estará publicado em Portugal.
Um abraço e continuação de boas-festas.
Ainda não cheguei nessa fase de leitura dos infantis, mas gostei das dicas! :)
Conheço os três e adoro literatura infatil e infanto-juvenil. Embora seja ainda considerada por muitos uma literatura menor ou descredenciada, temos muito que aprender com estes textos e escritores.Presentear....é uma prática por aqui.
Indico: Todos os textos de Lygia Bojunga e Bartholomeu de Queirós.
Também estou te seguindo, e que bons passos!… Obrigado, amigão. Abraços.
Sofia amou ganhar os três. Um belo trio!
Abraços, Poeta!
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