Por Germano Xavier
Mugrabi escreveu certa vez que “é preciso reconhecer que a linguagem não ocorre por meio de meras expressões isoladas e espontâneas, desvinculadas de uma lógica coletiva, dissociadas de um contexto mais amplo. Ela se materializa em unidades concretas, fazendo parte de algo muito maior, que a envolve; e que é preciso que exista esse universo, ao qual esteja incorporada, uma vez que é somente nesse universo que podemos compreender a sua existência: o texto.” Nessa linha de pensamento, Mugrabi ainda declara que “Os textos são produtos da atividade humana, e como tais são articulados a necessidades, interesses e condições de funcionamento de uma sociedade dada”. Sendo assim, toda linguagem, seja ela verbal ou não verbal, tem um objetivo básico e fundamental que é a comunicação, ou seja, o diálogo entre o emissor e o receptor e todos os seus canais produtivos e difusores. E pensar em comunicação implica em pensarmos o coletivo. É a expressão coletiva que vai dar vida à linguagem. Sendo assim, adequar toda e qualquer linguagem às mutantes ordens sociais torna-se o maior objetivo para a lógica de tal pensamento. Bakhtin, por sua vez, afirma que “onde não há texto, também não há objeto de estudo e de pensamento”; e que “O ato humano é um texto potencial e não pode ser compreendido (na qualidade de ato humano distinto à ação física) fora do contexto dialógico do seu tempo.” Mugrabi diz, alternando sua visão, que “Utilizamos a noção de texto para referirmo-nos a toda produção verbal (oral ou escrita) que veicula mensagem linguisticamente organizada tendendo a produzir sobre o seu destinatário um efeito de coerência.” Então, os conceitos de Mugrabi e Bakhtin trabalham o termo “texto” de maneiras diferentes, mas não totalmente avessos um ao outro. Enquanto Mugrabi carrega o fato para um lado mais material, Bakhtin leva-o para um significado mais amplo e universal, que é o de pensar a conduta humana como uma produção textual. Todavia, os dois estudiosos conjugam a importância dessa produção para o contexto da coletividade, sempre aspirantes por uma maior interação entre os indivíduos. Nada tão discordante, pois sabemos da importância da estratégia de produção oral “gravação e transcrição de falas”, só para citar um exemplo, para o desenvolvimento do homem enquanto aluno e/ou aprendiz, já que podemos averiguar e analisar e desenvolver a oralidade, a linguagem coloquial, a informalidade dos discursos, assim como perceber os exageros e os erros imiscuídos em todos esses processos, e assim dar seguimento à vida.
Mugrabi escreveu certa vez que “é preciso reconhecer que a linguagem não ocorre por meio de meras expressões isoladas e espontâneas, desvinculadas de uma lógica coletiva, dissociadas de um contexto mais amplo. Ela se materializa em unidades concretas, fazendo parte de algo muito maior, que a envolve; e que é preciso que exista esse universo, ao qual esteja incorporada, uma vez que é somente nesse universo que podemos compreender a sua existência: o texto.” Nessa linha de pensamento, Mugrabi ainda declara que “Os textos são produtos da atividade humana, e como tais são articulados a necessidades, interesses e condições de funcionamento de uma sociedade dada”. Sendo assim, toda linguagem, seja ela verbal ou não verbal, tem um objetivo básico e fundamental que é a comunicação, ou seja, o diálogo entre o emissor e o receptor e todos os seus canais produtivos e difusores. E pensar em comunicação implica em pensarmos o coletivo. É a expressão coletiva que vai dar vida à linguagem. Sendo assim, adequar toda e qualquer linguagem às mutantes ordens sociais torna-se o maior objetivo para a lógica de tal pensamento. Bakhtin, por sua vez, afirma que “onde não há texto, também não há objeto de estudo e de pensamento”; e que “O ato humano é um texto potencial e não pode ser compreendido (na qualidade de ato humano distinto à ação física) fora do contexto dialógico do seu tempo.” Mugrabi diz, alternando sua visão, que “Utilizamos a noção de texto para referirmo-nos a toda produção verbal (oral ou escrita) que veicula mensagem linguisticamente organizada tendendo a produzir sobre o seu destinatário um efeito de coerência.” Então, os conceitos de Mugrabi e Bakhtin trabalham o termo “texto” de maneiras diferentes, mas não totalmente avessos um ao outro. Enquanto Mugrabi carrega o fato para um lado mais material, Bakhtin leva-o para um significado mais amplo e universal, que é o de pensar a conduta humana como uma produção textual. Todavia, os dois estudiosos conjugam a importância dessa produção para o contexto da coletividade, sempre aspirantes por uma maior interação entre os indivíduos. Nada tão discordante, pois sabemos da importância da estratégia de produção oral “gravação e transcrição de falas”, só para citar um exemplo, para o desenvolvimento do homem enquanto aluno e/ou aprendiz, já que podemos averiguar e analisar e desenvolver a oralidade, a linguagem coloquial, a informalidade dos discursos, assim como perceber os exageros e os erros imiscuídos em todos esses processos, e assim dar seguimento à vida.
2 comentários:
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