Por Germano Xavier
Quantos enganos cometemos? Assim como erros, acertos existiram? Diz-me a razão para tanto arrependimento? Aquelas palavras, aqueles momentos... Por que somos tão inconstantes? Será o medo de falhar? O progresso não dispensa os erros. Pisamos em falso, buscamos atalhos e os tropeços revelam-se companheiros, quando na mais tétrica das horas alguém vem e nos ensina as diretrizes do gozo. É no corpo das rosas que encontramos a razão para se ter o amor? É onde se porta a coragem dos homens? É onde preceitos se tornam conceitos? Não chegamos a lugar algum sem antes marcarmos o chão, mesmo com lágrimas ou suor. A distância que separa a raiz das pétalas é a mesma que diferencia o forte do fraco? Há quem suporte a dor da derrota, já outros, desconhecendo suas habilidades, obedecem às ordens do choro. É preciso mais que um discurso. É preciso achar o curso dos rios. Essa tal metamorfose humana não passa de mera subserviência, obrigação de mais alta falha. Por que teimamos em sermos iguais? Já não bastam os nossos próprios enganos? Mas golpes serão usados contra esse mal, armas serão lançadas ao rosto dos que aprisionam a liberdade. Será? Seria? Só assim surgirá, do mais ermo infinito, uma legião de bem aventurados capazes de remendar os feitiços dos homens. Talvez.
2 comentários:
Crédito da imagem:
"One simple idea
by *Melusaaste"
DEviantart
As respostas, para mim, estão na elevação espiritual qdo humano . Abç.
Postar um comentário