em frente a Casa Havaneza,
um homem magro aparentando
melindrosa sabedoria
enfia a mão
dentro do casaco. são mãos
em coberta de linho e
ao longe
soam verrinosos
os debruçares do sol
na praça pessoeira.
- a surpresa do que dali poderia surgir é
o belo prazer dos dançarinos
aldeões, que se esfregavam
tal Diógenes de Sínope
em cio de almas.
(nesses casos, há sempre uma criança
figurando entre as personae do
tal filme do olhar. e uma vem da ponta
extrema, na diagonal,
cruzando o corpo da square.)
sorri.
vê-se que o homem do início do poema
não está mais onde esteve antes. as pessoas
que estão em volta do menino
não desconfiam do paralisador
de infâncias,
a tal máquina extraviada.
um homem magro aparentando
melindrosa sabedoria
enfia a mão
dentro do casaco. são mãos
em coberta de linho e
ao longe
soam verrinosos
os debruçares do sol
na praça pessoeira.
- a surpresa do que dali poderia surgir é
o belo prazer dos dançarinos
aldeões, que se esfregavam
tal Diógenes de Sínope
em cio de almas.
(nesses casos, há sempre uma criança
figurando entre as personae do
tal filme do olhar. e uma vem da ponta
extrema, na diagonal,
cruzando o corpo da square.)
sorri.
vê-se que o homem do início do poema
não está mais onde esteve antes. as pessoas
que estão em volta do menino
não desconfiam do paralisador
de infâncias,
a tal máquina extraviada.
Um comentário:
Crédito da imagem:
"Ausencia
by ~C-lar-T"
Deviantart
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