Por Germano Xavier
Na sala de paredes brancas,
cujo silêncio é quebrado,
sempre, pelos vazios
da alma,
esta forma branda e pesada
que alavanca a matéria,
brota uma algazarra
de cores
que, por ora, meus olhos se nublam,
anoitecidos.
E por mais que eu me afaste,
posto dono de asas é a invenção,
acabo na planura da alcova
do meu medo,
do meu medo do poder
da imaginação.
4 comentários:
Crédito da imagem:
".ote. by ~TOK5"
Deviantart
[o silêncio, a sala, o medo... o penúltimo reduto do homem que se fez palavra]
um imenso abraço, Germano
Leonardo B.
Crepúsculo nos olhos.
Beijos
Alma a quebrar vazios do silêncio,
a querer alçar voos
contidos pelo medo
Um abraço, Germano
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