Por Germano Xavier
V
Bem que me quis pedra
nas tardes te descobrindo,
estupidamente sereno e frio.
E você aparecia, magra
e era tão em excesso o teu amor.
Era tanto, meu deus,
e tão jovem e puro e infantil!
Como escorria...
Eu sofro amor criança,
e me afasto de ti em parcelas,
que sou grande: matéria de amplidão
e convulsão desordenadas. Eu amo
amor de homem.
Atente para a chama ardente
que há em ti, que quero dizer
para o teu profundo,
para o teu abismo:
queima-me, assim!
5 comentários:
Crédito da imagem:
"s xx 38 by *scarabuss"
Deviantart
Boa noite.
Estou lhe seguindo.
Um grande abraço.
Maria Auxiliadora (Amapola)
Quão profundo este amor.... até arde em meu peito o sufocar tão evidente....
Belo poema!
bj
Catita
Profundo, antigo e novo, sofrível!
BElO!
Amor criança mesmo quando se afasta, depende. Amei mais uma vez teus lindos versos Germano. Gr. Bjoo!
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