Por Germano Xavier
Pega fogo aqui na terra. Sobre encontros nada tenho, só quero. Novelas não existem em minha vida e poucas li. E corrupção é sinônimo de transgressão, mais uma coisa que quero. Nietzsche matou deus há muito tempo e “tablaturas” lembram a “Tábula Rasa” que também quero. Fazer tudo diferente, sabe. Variar o invariável?! Formar o informulável das coisas, junto. Eu na véspera fui beijo que sempre dei. Estou para pássaros, estou leve. Não quero carga. E eu sempre hei de te badalar, você sabe. Porque amo e meu ego é parte que te defende. Ele sai de mim e luta por ti. Dizer adeus antes do começo é forma de querer morrer e ser sem. E eu sei que não. Deus é você, deusa. E o amor só serve quando cega. E já há cegueira. Tudo. Meu oratório tem Borges e Neruda, Rosa e Rodrigues. Minto se digo que te rezo, porque não uso igrejas. Calendários sempre existirão e não adianta. Porque tento acompanhar teu jeito de coar o café do texto, mas só sei te ser. E açúcar nunca será preciso. Até nosso azedume é mágico.
Faço versos, e não votos.
E não preciso repetir aquilo.
Só pra dizer o que sempre...
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