Por Germano Xavier
do barro viemos,
do chão do amor a placenta
nutrida em mães
(o calabouço inquestionável)
ao barro iremos
como uma massa de modelar
o corpo sem corpo
da terra
construída na sombra e no vácuo
da mão que formata
até o branco no breu
Quinto poema-imagem da série Preto-e-Branco: Poesia.
Fotografia de Daniela Gama.
Fotografia de Daniela Gama.
5 comentários:
...do coração que pulsa
sem sangue e sem vida.
Abraços, Poeta!
Que lindo, Germano X.!!! *-*
Seu Blog é fantástico!!!
Sejas sempre muito bem vindo ao meu Blog também, que embora não aborde nenhum assunto específico, é um "cantinho meu" e amigos são sempre bem vindos. . .a casa também é sua! =D
Bjs, e um feliz 2012 pra ti e todos!
Maravilhoso,poeta!
Germano,
Retribuo o cumprimento. A sua casa também é uma bela casa.
Abraço,
Nuno (da Marcha dos Pinguins)
Sábio e reflexivo pensar! Adorei ler isto!
Abçs!
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