Por Germano Xavier
quando não estou por perto
é quando o nada se apoquenta
e a vela da vontade acende uma lua
de maldade quando não estou por perto
e o seu olhar por detrás dos montes se aviva
diamantífero a estrela mais límpida
de todo o firmamento caminho a esmo
fotografando o rude momento
sol caótico o da tarde ao meio dia
e o orvalho inexistente abandona a secura
de todo lugar quando não estou por perto
os lençóis os sonhos o cheiro amorfo do suor
dos livros presos sem leitura
extinto pó coloquemos tudo para fora
tudo tudo tudo pois preciso
2 comentários:
FANTÁSTICO! Eu amo a honestidade nos versos, a verdade que transborda em forma de poesia. Eu me identifiquei de imediato com seu estilo. Grande abraço!
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