Por Germano Xavier
de tanto esperar se atreve,
o homem - o atrever-se na espera -
tomba a redobrar-se na esfera
do tempo, que se faz de breve.
vive, vivo, a vida é fria amplitude
quando se quer em jás a eternidade
e desejar-te, assim, seren'ansiedade...
um vil e mudo estandarte d'atitude.
e eis que se troto minh'andança
na simples espera d'encontrar-te,
minha, fina flor d'esperança
a germinar... oh, campos de marte!
long'estás, fugaz suspiro. ru'desencontro,
o de querer ter-te a vir d'encontro.
8 comentários:
Crédito da imagem:
"the Rosycrossing
by *myiu14"
Deviantart
esse soneto tem pressa...
Eis a multiplicidade de talentos. O Germano sempre a criar e recriar.
Abraço
a dupla face da espera... ora mulher desejável, ora sentimento desmedido pelo acontecimento... ambas partilhando o mesmo coração, o mesmo peito...
gostei muito
bjins
Ótima reflexão amigo.
abraços
de luz e paz
Linda obra de um irmão unebiano. Dá gosto ver uma alma de trama feito a sua.
É de espera que faço minha ausência em ti. Que venha, seja como for...perto, longe, ou esse duplo esperar de cá e de lá que nos deixemos assim...
sem que ao menos possamos respirar de um desejo atracado a uma espera maldita que tanto mata quanto envolve,....
sejamos expectadores dessa chegada meu caro!
Um beijo cheio de doçura e espera para você
Mell
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