sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Um grito do silêncio


para Benevaldo Domingos de Oliveira

ordenha o Tempo, homem,
da lavra sem palavra com
o mundo e o vão...
vai a certeza do sentido
mudo na sombra
gritada num clarão,
amarra a marra da criatura
encalçada em teu cerco de viver
o mais escrito dos poemas,
a mais presente das ausências,
o mais calado dos instantes
irresponsavelmente gitanos:

o amor de ser tão

Sexto poema-imagem/imagem-poema da série Preto-e-Branco: Poesia.
Fotografia de Daniela Gama.

5 comentários:

Dani Gama disse...

Você me surpreendeu muito nesse poema, Germano. Você nos poemas que fala em amor me encanta demais!

Queria muito que tio Bene soubesse ler ou pudesse ouvir para saber dessa nossa homenagem. Mas fazê-la já me deixa feliz.

Beijos na alma.

Jullio Machado disse...

Oculto, dentro de cada ser, há um sagrado, apaixonado, desesperado grito que só silencioso Infinito consegue captar.

Abraços!
E fazendo das suas pa'lavras, as minhas palavras, aspirando ação: seguimos!

controvento-desinventora disse...

O amor de ser tão, tanto amor. Linda é a poética de amar.

Zilani Célia disse...

OI GERMANOO!

O AMOR DE SER TÃO, FELIZ..INFELIZ...
O AMOR É SEMPRE TÃO...
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com/

Urbano Gonçalo de Oliveira disse...

Amor!
Tema sempre complicado mas, sempre esperado, desejado, perfeito incompreendido, arrependido, saudoso, fogoso ...
Gostei, muito inspirado!
Abraço.