para Benevaldo Domingos de Oliveira
ordenha o Tempo, homem,
da lavra sem palavra com
o mundo e o vão...
vai a certeza do sentido
mudo na sombra
gritada num clarão,
amarra a marra da criatura
encalçada em teu cerco de viver
o mais escrito dos poemas,
a mais presente das ausências,
o mais calado dos instantes
irresponsavelmente gitanos:
o amor de ser tão
Sexto poema-imagem/imagem-poema da série Preto-e-Branco: Poesia.
Fotografia de Daniela Gama.
Fotografia de Daniela Gama.
5 comentários:
Você me surpreendeu muito nesse poema, Germano. Você nos poemas que fala em amor me encanta demais!
Queria muito que tio Bene soubesse ler ou pudesse ouvir para saber dessa nossa homenagem. Mas fazê-la já me deixa feliz.
Beijos na alma.
Oculto, dentro de cada ser, há um sagrado, apaixonado, desesperado grito que só silencioso Infinito consegue captar.
Abraços!
E fazendo das suas pa'lavras, as minhas palavras, aspirando ação: seguimos!
O amor de ser tão, tanto amor. Linda é a poética de amar.
OI GERMANOO!
O AMOR DE SER TÃO, FELIZ..INFELIZ...
O AMOR É SEMPRE TÃO...
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com/
Amor!
Tema sempre complicado mas, sempre esperado, desejado, perfeito incompreendido, arrependido, saudoso, fogoso ...
Gostei, muito inspirado!
Abraço.
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