Por Germano Xavier
Há cerca de 10 dias que a região central baiana vem ardendo em chamas devido a incêndios na região do Vale do Pati, pertencente ao Parque Nacional da Chapada Diamantina. Equipes da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros, do Instituto Chico Mendes e brigadas tentam, de todas as formas, amenizar os prejuízos causados pelo fogo nesta que é uma das regiões mais bonitas e turísticas da Bahia. Segundo Silas Neves, brigadista voluntário e morador da localidade de Campos de São João, o trabalho de combate ao fogo já vem sendo feito há quase dois meses no entorno de Palmeiras, Andaraí, Mucugezinho e Pai Inácio. “A situação ficou crítica de uns cinco dias para cá. O morro do Pai Inácio pegou fogo completamente, até em cima dele está tudo queimado. O Vale do Capão também. Depois de muito esforço, conseguimos eliminar o fogo lá, mas agora é a Serra da Bacia que está pegando fogo. É muita serra para pouca gente, a gente cansa só de chegar aos locais onde o fogo está atacando. Precisamos de mais gente envolvida, de mais apoio. A gente trabalha se revezando. Tem uma linha de fogo enorme lá. Uma outra turma de brigadistas vai passar a noite trabalhando lá. A gente leva bomba d´água nas costas, muito cansativo, viu. E o pior de tudo é que ainda não estamos na época do fogo. A época de incêndios aqui é geralmente agosto e setembro”, diz Silas, que retornava de mais uma etapa de trabalho. O coronel Miguel Filho diz que todos os envolvidos na operação de combate ao fogo estão passando por muitas dificuldades. “O acesso aos locais é complicado, muitas fendas. Tem lugar que não dá para ir andando, só mesmo de helicóptero ou avião. Por isso mobilizamos o Grupamento Aéreo da Polícia Militar para fazer o lançamento deste pessoal nos locais mais afetados. O helicóptero faz o lançamento e recolhe o pessoal após o turno de trabalho. A jornada de trabalho começa às quatro horas da manhã e termina no início da tarde, quando o sol está muito intenso e as condições serem as mais desfavoráveis para o combate, temperatura muito alta, o que torna o trabalho quase inoperante. Os brigadistas trabalham mais na parte da noite. Ao todo são 15 bombeiros, 10 integrantes do Grupamento Aéreo, equipes de solo e cinco brigadas de cinco locais diferentes daqui da Chapada”, afirmou o tenente- coronel, comandante do 11º Grupamento de Bombeiros. Miguel diz ainda que não foram identificadas as causas para todos os incêndios, mas que se acredita em acidentes, ou seja, incêndios involuntários. “Não nos interessa estar combatendo o fogo. A gente quer fazer é um trabalho de prevenção. Mas, infelizmente, estas coisas ainda são recorrentes aqui na Chapada. Tem gente que não entende o perigo de se sair queimando coisas por aí. Apelo a todos para não atearem fogo em locais inapropriados, pois as condições climáticas não estão favorecendo esta prática. Tomem mais cuidado, por favor”, apela. Os dois aviões do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade estão saindo do aeroporto de Tanquinho/Lençóis-BA carregados de água, numa incessante rotina que não tem dia para terminar. Não há registro de morte e as atividades turísticas continuam normalizadas na maior parte do Parque.
Há cerca de 10 dias que a região central baiana vem ardendo em chamas devido a incêndios na região do Vale do Pati, pertencente ao Parque Nacional da Chapada Diamantina. Equipes da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros, do Instituto Chico Mendes e brigadas tentam, de todas as formas, amenizar os prejuízos causados pelo fogo nesta que é uma das regiões mais bonitas e turísticas da Bahia. Segundo Silas Neves, brigadista voluntário e morador da localidade de Campos de São João, o trabalho de combate ao fogo já vem sendo feito há quase dois meses no entorno de Palmeiras, Andaraí, Mucugezinho e Pai Inácio. “A situação ficou crítica de uns cinco dias para cá. O morro do Pai Inácio pegou fogo completamente, até em cima dele está tudo queimado. O Vale do Capão também. Depois de muito esforço, conseguimos eliminar o fogo lá, mas agora é a Serra da Bacia que está pegando fogo. É muita serra para pouca gente, a gente cansa só de chegar aos locais onde o fogo está atacando. Precisamos de mais gente envolvida, de mais apoio. A gente trabalha se revezando. Tem uma linha de fogo enorme lá. Uma outra turma de brigadistas vai passar a noite trabalhando lá. A gente leva bomba d´água nas costas, muito cansativo, viu. E o pior de tudo é que ainda não estamos na época do fogo. A época de incêndios aqui é geralmente agosto e setembro”, diz Silas, que retornava de mais uma etapa de trabalho. O coronel Miguel Filho diz que todos os envolvidos na operação de combate ao fogo estão passando por muitas dificuldades. “O acesso aos locais é complicado, muitas fendas. Tem lugar que não dá para ir andando, só mesmo de helicóptero ou avião. Por isso mobilizamos o Grupamento Aéreo da Polícia Militar para fazer o lançamento deste pessoal nos locais mais afetados. O helicóptero faz o lançamento e recolhe o pessoal após o turno de trabalho. A jornada de trabalho começa às quatro horas da manhã e termina no início da tarde, quando o sol está muito intenso e as condições serem as mais desfavoráveis para o combate, temperatura muito alta, o que torna o trabalho quase inoperante. Os brigadistas trabalham mais na parte da noite. Ao todo são 15 bombeiros, 10 integrantes do Grupamento Aéreo, equipes de solo e cinco brigadas de cinco locais diferentes daqui da Chapada”, afirmou o tenente- coronel, comandante do 11º Grupamento de Bombeiros. Miguel diz ainda que não foram identificadas as causas para todos os incêndios, mas que se acredita em acidentes, ou seja, incêndios involuntários. “Não nos interessa estar combatendo o fogo. A gente quer fazer é um trabalho de prevenção. Mas, infelizmente, estas coisas ainda são recorrentes aqui na Chapada. Tem gente que não entende o perigo de se sair queimando coisas por aí. Apelo a todos para não atearem fogo em locais inapropriados, pois as condições climáticas não estão favorecendo esta prática. Tomem mais cuidado, por favor”, apela. Os dois aviões do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade estão saindo do aeroporto de Tanquinho/Lençóis-BA carregados de água, numa incessante rotina que não tem dia para terminar. Não há registro de morte e as atividades turísticas continuam normalizadas na maior parte do Parque.
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